Grupos organizados de criminosos atuam em pontos turísticos, transportes públicos e ruas movimentadas da Europa
Cidades europeias como Paris, Roma e Londres enfrentam uma onda de furtos realizados por grupos organizados conhecidos como “pickpockets”. Esses criminosos atuam principalmente em locais movimentados e pontos turísticos, visando turistas desatentos.
De acordo com relatos, os batedores de carteiras geralmente trabalham em grupos formados por adolescentes de diversas etnias, dificultando a ação da polícia devido às leis que protegem menores infratores na França.
Táticas e locais de atuação
Eles empregam táticas como empurrar e enxamear as vítimas em estações de metrô, trens e atrações turísticas, aproveitando a confusão para furtar pertences. Alguns golpes envolvem fingir que algo caiu no chão ou derramar líquidos sobre as vítimas para distraí-las.
Os principais alvos em Paris incluem a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Catedral de Notre-Dame, o Museu d’Orsay e o Louvre. Em Londres, o Borough Market é conhecido como o “corredor dos pickpockets”.
Orientações de segurança
Autoridades e embaixadas recomendam manter bolsas e mochilas à frente do corpo, evitar assentos próximos às portas de trens e registrar queixas na polícia em caso de furto. Perseguir os criminosos pode resultar em problemas legais, pois muitas vezes eles agem em grupo e não portam os pertences roubados.
Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, espera-se um aumento no fluxo de turistas e, consequentemente, um possível aumento nos incidentes envolvendo pickpockets na cidade.